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segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Mega-sena: Ser ou não Ser?

O vídeo que segue é uma crítica do jornalista Arnaldo Jabor a respeito da História do “pobre” Renné Senna ganhador da Mega-Sena. Pra quem não lembra dessa história, o “sortudo” morava em Rio Bonito, no estado do Rio de Janeiro e foi premiado com nada menos que 52 milhões de reais. Vejamos o vídeo, que ilustra muito bem a proposta do artigo de hoje:

A “chanchada trágica” que o Arnaldo se refere nos remete a refletir sobre o poder que o dinheiro mal gerido exerce nas nossas vidas. Ganhar na mega-sena, apesar do fascínio provocado por isto, pode não ser a melhor saída quando não se tem estrutura para gerenciar a situação. Digo gerenciar a situação, e não digo gerenciar o dinheiro porque o vilão da história não é o montante de 52 milhões, e sim todo o contexto e as conseqüências que uma “bomba” como esta pode causar, assim como no nosso exemplo de hoje. 52 milhões podem trazer problemas em proporções equivalentes à riqueza alcançada. Olhar os prós e contras de uma situação como esta é algo que passa despercebido diante do espanto e da glória ao ver todos esses milhões creditados na conta. Hoje, a situação do Renné está correndo na justiça com a filha e a ex-mulher brigando pelos milhões do “pobre” que foi assassinado em janeiro de 2007 (podemos ter uma idéia do motivo, certo?). Vejo que essa história exibe com clareza a importância de observarmos maneira com a qual o dinheiro é administrado, diferente do que é comum, onde o foco principal é ver os milhões creditados na conta e, assim, os problemas financeiros resolvidos. Não estou propondo boicote à mega-sena e à loteria, mas sim sugerindo uma reflexão importante a respeito das vantagens e desvantagens que a riqueza repentina tem, além de mostrar que qualidade de vida, tranqüilidade e felicidade não estão necessariamente ligadas a uma conta bancária recheada de milhões. Mudanças bruscas no padrão de vida, mesmo que pra melhor, podem ser frustrantes, tudo vai depender de como isso vai ser encarado, bem como com nossas finanças pessoais, com nosso orçamento doméstico. Muitas vezes o problema não é a falta de dinheiro, mas sim a falta de uma boa gestão financeira.