Qual é o caso de Sucesso?

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quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Organizando com Propósito

Nada do que nos propomos fazer é em vão e seja qual for o projeto, ele necessariamente passa por Planejamento, Organização, Execução e Controle. Dentro do nosso contexto, o fator Organização aparece primeiro, pois envolve todo o processo de análise do nosso momento financeiro. Equilibrar as finanças passa por organizá-las de forma a enxergar o contexto ao qual se está inserido (quanto ganha x quanto gasta x como gasta). Planejar é decidir antecipadamente o que fazer, quando e como fazer para atingir os objetivos propostos, porém, tão importante quanto definir os objetivos a serem alcançados no futuro, é determinar, no presente, exatamente o ponto de partida. Por isso que esse processo de organização, no que tange o orçamento doméstico, vem em primeiro lugar.
O orçamento doméstico é uma poderosa ferramenta para tomada de decisão e avaliação de desempenho que não leva em conta somente o manuseio da calculadora, mas também alguns fatores de influência social e a revisão de alguns conceitos e comportamentos que podem ser determinantes na adequação do padrão de consumo utilizado por cada pessoa. Pesquisas apontam que, nos Estados Unidos, cerca de 20 milhões de pessoas, 10% da população, estejam optando por uma vida materialmente mais comedida, pautada na convivência com a família, os amigos e a comunidade e no respeito à natureza, no sentido de fazer o máximo para preservar seus recursos. Não estamos falando de um estado de privação, uma mudança radical no estilo de nossas vidas, mas sim falando sobre a possibilidade de adequação gradativa, longe de algo arbitrário, pois mudanças bruscas podem ser frustrantes. É a partir de mudanças pequenas em casa, no meio de transporte, na alimentação que podem surgir grandes transformações na qualidade de vida e principalmente na utilização dos recursos financeiros.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Diálogo com o Futuro

Ontem tive a oportunidade de estar numa palestra sobre finanças pessoais cujo palestrante foi um grande professor de Economia da época de faculdade e amigo, o Adalto. Ele trouxe reflexões interessantes sobre essa questão da gestão das finanças pessoais, incluindo na conversa elementos como a multiplicidade de bens de consumo a disposição no mercado em paralelo com a capacidade de consumo limitada do brasileiro, ou seja, uma vitrine de primeiro mundo e bolso de terceiro mundo. Isso aliado à ausência de uma educação financeira, incorporado ainda com a forte influência da sociedade que impõe padrões de consumo elevados.
O “diálogo com o futuro” foi um dos pontos que me chamou atenção. O Adalto trouxe essa questão como uma forma de refletirmos sobre os benefícios de médio e longo prazo. Talvez por conta de uma herança dos tempos de inflação, aprendemos a ter comportamentos imediatistas com relação ao dinheiro. Compramos compulsivamente com um dinheiro que ainda não temos, coisas que não precisamos. Temos ainda o paradigma de que nosso dinheiro rende tão pouco na poupança, afinal, se pagamos cerca de 10% ao mês no cheque especial, por que a poupança rende apenas 0,6% mês? Entretanto, não consideramos que, por exemplo, a taxa de juros da poupança na Europa é de 2,5% ao ano, a nossa é de 6% ano. Analisar por esse ângulo foi interessante para olhar a poupança com outros olhos. Podemos até incorporá-la no nosso orçamento como um custo fixo e este é um hábito importante que, apesar de difícil no começo, faz aumentar muito as chances de uma vida financeira estável no futuro. Não é errado comprar supérfluos, isso também foi um dos pontos trazidos na palestra. A questão é a maneira como se consome. Ter bem estar, qualidade de vida significa também realizar desejos. O caminho não é partir para um comportamento mocotó (mão-de-vaca) e sim consumir levando em conta o valor do dinheiro no sentido de observar o quão dificultoso é conseguir conquistá-lo.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Crise Internacional

A crise financeira Internacional vem sendo assunto constante nos jornais. Apesar das análises geralmente otimistas dos economistas que analisam o tema, essa crise não deixa de ser uma boa razão para refletirmos sobre nossas finanças no sentido de formar reservas para que, em momentos de crise, tenhamos de onde tirar. Portanto, além dos anseios materiais, é bastante oportuno projetar uma boa poupança. De grão em grão a galinha enche o papo.
Segue uma informação interessante sobre a crise:

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Transformando Sonhos em Metas

O cuidado com a questão financeira só pode ser considerado completo se levar em conta os sonhos e objetivos que cada pessoa quer realizar. Não basta montar planilhas lindas e maravilhosas se não estiverem claros os propósitos, objetivos, aspirações. Praticar o auto-questionamento sobre pra onde se deseja ir é fundamental, fortalecedor, pois nos mantém motivados para organizar nossas contas, uma vez que, assim nos aproximamos dos nossos objetivos por mais “bobinhos” que sejam. Podemos querer comprar uma peça de roupa nova, ou um apartamento novo; independente da proporção dos nossos sonhos, eles devem ser incorporados no nosso orçamento doméstico de maneira que assim sejam conquistados por completo. Para isso, é preciso transformar esses sonhos em metas, estabelecendo um prazo e o que deve ser feito para que realmente aconteçam, afinal as metas são os passos intermediários para se chegar ao objetivo final. É ataravés das metas que sabemos a distância que estamos do objetivo. É o que nos mostra se as nossas ações estão dentro dos planos. O equilíbrio das nossas contas, portanto, baseia-se na correta compreensão a respeito do que se tem, de como se encontra a situação financeira e para onde se quer ir. Levando-se em conta princípios não só de economia, mas de utilização sustentável dos recursos financeiros. O gráfico abaixo ilustra com clareza a disposição das metas em relação à situação financeira atual e ao obetivo final.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Já que estamos entrando em outubro:

"Estamos numa época em que o Fim do Mundo não assusta tanto quanto o Fim do Mês."
Autor desconhecido

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Primeiros passos para projeção dos nossos sonhos

O orçamento doméstico geralmente é estruturado num objetivo específico que para alguns pode ser a compra de um novo bem, a volta por cima diante de um “rombo” no capital ou simplesmente a organização da vida financeira individual ou em família. Sem um orçamento organizado fica muito difícil ter subsídios para a tomada de algumas decisões como a de comprar um novo carro ou reformar a casa. Sem ter claras as receitas e despesas, nós somente podemos contar com as informações disponíveis no extrato bancário em determinado momento. Contudo, ele não nos informa quanto precisamos para se manter até o próximo pagamento ou se haverá dinheiro suficiente depois de pagar todas as contas ou efetuar a compra de um novo bem. No nosso planejamento financeiro pessoal, é imprescindível que façamos um mapeamento da nossa situação financeira atual. Pode parecer básico demais falar isto, mas por incrível que possa parecer, boa parte das pessoas desconhece suas despesas mensais. É importante fazer um levantamento das entradas e saídas mensais e ter isso claro. Isto pode ser surpreendente em alguns casos, a surpresa pode ser boa - “nossa, gasto menos do que imaginava” - ou nem tanto - “preciso urgentemente enxugar meus gastos”. Ter um orçamento doméstico organizado, não serve apenas para os mais apertados, mas também para quem tem suas contas equilibradas e pretende realizar sonhos em curto, médio e longo prazo.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Não confunda bens materiais com sucesso


O tipo de carro que você tem, o tamanho da sua casa ou a rentabilidade dos seus investimentos não fazem de você uma pessoa melhor ou pior. Lembre-se daquilo que realmente importa na vida.
Imagine que hoje é o seu último dia na Terra. Agora, faça uma lista mental de todas as coisas que conseguiu, todas as coisas de que se orgulha e todas as coisas que deixaram você realmente feliz.
O seu carro está nessa lista? A sua televisão? Seu aparelho de som? O seu salário faz parte da lista? Não acredito. O que está na lista são os elementos fundamentais de uma vida plena – seu relacionamento com seus amigos e sua família, suas contribuições para a felicidade dos outros, os momentos marcantes e de maior emoção. Estes são os alicerces da sua lista.
Muitas pessoas vivem dia após dia se enganando. Em vez de investirem no que é fundamental, priorizando esses valores, colecionam coisas materiais e prestígio sem questionar o que o sucesso" significa realmente.
Em um estudo baseado em questionários e na observação cotidiana, os recursos materiais eram nove vezes menos importantes para a felicidade do que os recursos "pessoais", como a relação amorosa com os amigos e a família.
Diener e Fujita, 1995

Retirado do livro: Os 100 Segreos das Pessoas Felizes - David Niven

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Camisa 7


Um exemplo claro de que equilíbrio financeiro não está ligado necessariamente à conquista de muito dinheiro: Em 1973 a seleção brasileira tricampeã fez um jogo para arrecadar fundos para ajudar o jogador Garrincha. Conseguiu juntar o equivalente, hoje em dia, a 500 mil dólares e entregou todo o dinheiro ao colega. Mesmo assim, Garrincha morreu, 10 anos depois, na miséria.


Fonte: akatu.org.br

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Um vídeo bacana para uma boa semana:

O importante é saber gastar, independente de quanto se ganha.

Existem exemplos no nosso meio social, mesmo entre nossos familiares, onde o mundo das aparências é o melhor dos mundos. É comum sentir idolatria à quem se apresenta como bem de vida, e é natural que nos sintamos impressionados com aquele que tem um belo carro, roupas de grife, da moda. Aprendemos a gostar do que é bonito e novo. Isso não é errado, muito pelo contrário, vejo com bons olhos os benefícios que o conforto oferece, além do que o mundo de hoje nos apresenta infinitas opções de bem-estar e o mercado também se encarrega de nos apresentar as facilidades de pagamento que conhecemos, promovendo o fácil o acesso a esses bens. Mas quem não tem aquele primo que sempre que pode vive contando vantagem, falando do carro novo ou do preço da roupa nova, que certamente não foi paga à vista? Se apresentar como bem de vida pode ser muito mais atraente do que o contrário, mesmo que isso custe arcar com prejuízos como pagamento de juros abusivos de empréstimos, cheque especial ou cartão de crédito. Eu já presenciei um caso em que um empresário, com a garagem com mais de um de carro importado, não tinha dinheiro para pagar contas básicas do final do mês. A necessidade de ter e aparentar o fez se transformar em vítima do consumismo, gerador de prejuízo e o pior, desperdício. Este exemplo é uma prova clara de que o equilíbrio de nossas contas não está necessariamente ligado à conquista de mais dinheiro, mas sim diretamente relacionado com a maneira com a qual nós cuidamos do nosso recurso financeiro, ou seja, não importa quanto se ganha, mas sim como se gasta. Essa remexida em velhos conceitos nos ajuda bastante nesse processo de organização rumo ao equilíbrio das contas pessoais. O modo de se ganhar e gastar dinheiro revela a visão que cada indivíduo tem do mundo e de si mesmo. Hoje é comum que tantas pessoas ganhem o suficiente para levar boa vida e garantir seu futuro, mas permaneçam apertadas ou endividadas.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

O dinheiro trabalhando a seu favor

Quando se fala em orçamento doméstico, muitas pessoas se sentem angustiadas tendo em vista a dificuldade em lidar com seus recursos financeiros, entretanto, a partir do momento em que se adota uma postura positiva e sensata a respeito do assunto, a gente consegue enxergar com mais leveza nosso fluxo de caixa. Tem uma frase muito interessante do Carlos Sohsten, especialista em finanças, que diz: “Dinheiro não compra felicidade, mas felicidade ajuda muito a ter dinheiro”. É importante evitar pensar muito nas contas a pagar e se livrar delas o mais rápido possível (pagando obviamente). Sabemos que juros e multas praticados no mercado são abusivos, o que representa prejuízo em nosso orçamento. Quando recebo uma conta, com vencimento para o meio do mês, já quito de imediato, o mais breve possível, isso me dá uma sensação de dever cumprido, além de evitar a ilusão de estar com dinheiro no banco, que na verdade já está comprometido para o pagamento dessa conta. A compra por impulso é uma coisa que muitos consultores financeiros repudiam e aconselham que não aconteça. O valor a consumir na compra não deve ser maior que a quantia destinada para esse tipo de despesa, ou seja, se me propus este mês consumir 10% de meus rendimentos com vestuário, sei que não devo comprar aquela blusa bacana da vitrine, pois assim esse gasto ultrapassará o objetivo estipulado no começo do mês. Fazer o dinheiro trabalhar ao nosso favor passa por disciplina e foco nos objetivos, lembrando que consumir não é o grande problema, mas sim a maneira como se consome. Precisamos também refletir sobre o consumo consciente, procurar verificar e diagnosticar se cada um de nós é vitima do consumo desenfreado, que esteja fora da realidade, além do que nosso rendimento permite, ou seja, se somos vitimas da compra por compulsão. O consumidor compulsivo é aquele que compra muitas roupas para deixá-las no armário, ele não se dá conta de que além do tempo e energia investidos para ganhar o dinheiro para comprar bens, é preciso mantê-los e fazer com que sejam úteis. A maneira como a gente consome reflete nossa saúde financeira.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Status

Quem souber o nome do autor dessa frase ganha um doce! :-)




segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Mega-sena: Ser ou não Ser?

O vídeo que segue é uma crítica do jornalista Arnaldo Jabor a respeito da História do “pobre” Renné Senna ganhador da Mega-Sena. Pra quem não lembra dessa história, o “sortudo” morava em Rio Bonito, no estado do Rio de Janeiro e foi premiado com nada menos que 52 milhões de reais. Vejamos o vídeo, que ilustra muito bem a proposta do artigo de hoje:

A “chanchada trágica” que o Arnaldo se refere nos remete a refletir sobre o poder que o dinheiro mal gerido exerce nas nossas vidas. Ganhar na mega-sena, apesar do fascínio provocado por isto, pode não ser a melhor saída quando não se tem estrutura para gerenciar a situação. Digo gerenciar a situação, e não digo gerenciar o dinheiro porque o vilão da história não é o montante de 52 milhões, e sim todo o contexto e as conseqüências que uma “bomba” como esta pode causar, assim como no nosso exemplo de hoje. 52 milhões podem trazer problemas em proporções equivalentes à riqueza alcançada. Olhar os prós e contras de uma situação como esta é algo que passa despercebido diante do espanto e da glória ao ver todos esses milhões creditados na conta. Hoje, a situação do Renné está correndo na justiça com a filha e a ex-mulher brigando pelos milhões do “pobre” que foi assassinado em janeiro de 2007 (podemos ter uma idéia do motivo, certo?). Vejo que essa história exibe com clareza a importância de observarmos maneira com a qual o dinheiro é administrado, diferente do que é comum, onde o foco principal é ver os milhões creditados na conta e, assim, os problemas financeiros resolvidos. Não estou propondo boicote à mega-sena e à loteria, mas sim sugerindo uma reflexão importante a respeito das vantagens e desvantagens que a riqueza repentina tem, além de mostrar que qualidade de vida, tranqüilidade e felicidade não estão necessariamente ligadas a uma conta bancária recheada de milhões. Mudanças bruscas no padrão de vida, mesmo que pra melhor, podem ser frustrantes, tudo vai depender de como isso vai ser encarado, bem como com nossas finanças pessoais, com nosso orçamento doméstico. Muitas vezes o problema não é a falta de dinheiro, mas sim a falta de uma boa gestão financeira.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Auto-conhecimento

Equilibrar o orçamento doméstico passa também por um processo de auto-conhecimento, onde o critério para tomada de decisão de consumo deve ser observado como um ponto sensível nesse contexto. Qual a nossa reação diante de uma vitrine? A publicidade em massa nos vende sonhos todos os dias e é inegável que sofremos forte influência cultural que às vezes faz com que, em alguns casos, nos sintamos até “forçados” a nos distanciarmos das reais condições financeiras, adotando comportamentos e estilos de vida que vão além do que nosso padrão de rendimento pode permitir. São tantas as ofertas, facilidades aparentemente vantajosas, mas que podem representar perigo para o nosso bolso. Um exemplo bem claro disso, e que faz parte do nosso dia-dia, é o cartão de crédito. Hoje em dia, ao entrar em qualquer loja de roupas, por exemplo, somos abordados por atendentes atenciosos oferecendo os cartões da loja, sem anuidade e com limite de crédito suficiente para que nossos desejos materiais sejam supridos de imediato, naquela mesma hora, sem tempo para pensar. Uma verdadeira armadilha. Veja que o cartão, nesse caso, aparece na hora certa, no lugar certo e muitas vezes ainda sugerido por uma colaboradora sorridente e cortês. Sabemos que os cartões, se usados inadequadamente, podem representar acúmulo de dívidas que, em muitos casos, acabam por se tornarem grandes problemas. Trabalhar rumo ao equilíbrio no orçamento pessoal envolve, portanto, planejar os gastos, definir as necessidades e eleger as prioridades dentro da renda disponível, isso nos ajuda a conhecer nossos hábitos de consumo, atingir nossas metas e realizar nossos objetivos. O orçamento pessoal estruturado é um instrumento facilitador para a realização dos nossos sonhos. Ninguém precisa se transformar num “Tio Patinhas”, mesmo porque o consumo é prazeroso. A proposta é refletir sobre as vantagens de um consumo equilibrado, racional, sustentável, de acordo com o padrão de rendimento de cada um, afinal, saber usar o dinheiro não é só uma questão de economia, mas também de valores e objetivos de vida.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

O bom e o mau materialista

Muita gente acredita que a saída para os problemas financeiros é ganhar muito dinheiro, confiando que o mundo dos endividados é composto por gente sem muito recurso. Entretanto, o que poucas pessoas levam em consideração é que a gente paga pelo dinheiro com o nosso tempo. De acordo com a americana e escritora Vicki Robin: “Quando você gasta o dinheiro, não está gastando um papel emitido pelo governo, mas as horas que você investiu em seu trabalho. E, porque você se ama e se respeita, é melhor você gastar o dinheiro com coisas que tenham valor para você.” O que fica também para nossa reflexão aqui são os valores balizadores de nossa cultura de ostentação e consumismo, afinal aquilo que possuo ou compro promove a atividade, a auto-confiança, o envolvimento ou induz à passividade e à dependência? Até que ponto nosso estilo de vida atual está apenas vinculado ao pagamento de prestações, às despesas com consertos e à expectativa de outras pessoas? É importante identificar, no nosso padrão de consumo, quais as reais necessidades e o que são desejos, observando o que pode ser diminuído ou suprimido do nosso orçamento. Por exemplo: “Necessito de um tênis, mas desejo o que vi na vitrine que custa oitocentos reais.” Ter um tênis de oitocentos reais vai sanar minha necessidade de ter um calçado novo e também vai satisfazer meu desejo de ostentar o tênis de marca. Ou seja, a ostentação do tênis vai de encontro com a influência social que falamos. Não é necessariamente errado comprar um tênis de oitocentos reais, desde que ele me ofereça o que procuro nele no que diz respeito à qualidade, durabilidade, não apenas como uma ferramenta de status social. Vicki Robin diz ainda que o bom materialista é aquele que tira o proveito máximo dos bens materiais. Se você tem uma coisa, use-a até acabar.