Qual é o caso de Sucesso?

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segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Um vídeo bacana para uma boa semana:

O importante é saber gastar, independente de quanto se ganha.

Existem exemplos no nosso meio social, mesmo entre nossos familiares, onde o mundo das aparências é o melhor dos mundos. É comum sentir idolatria à quem se apresenta como bem de vida, e é natural que nos sintamos impressionados com aquele que tem um belo carro, roupas de grife, da moda. Aprendemos a gostar do que é bonito e novo. Isso não é errado, muito pelo contrário, vejo com bons olhos os benefícios que o conforto oferece, além do que o mundo de hoje nos apresenta infinitas opções de bem-estar e o mercado também se encarrega de nos apresentar as facilidades de pagamento que conhecemos, promovendo o fácil o acesso a esses bens. Mas quem não tem aquele primo que sempre que pode vive contando vantagem, falando do carro novo ou do preço da roupa nova, que certamente não foi paga à vista? Se apresentar como bem de vida pode ser muito mais atraente do que o contrário, mesmo que isso custe arcar com prejuízos como pagamento de juros abusivos de empréstimos, cheque especial ou cartão de crédito. Eu já presenciei um caso em que um empresário, com a garagem com mais de um de carro importado, não tinha dinheiro para pagar contas básicas do final do mês. A necessidade de ter e aparentar o fez se transformar em vítima do consumismo, gerador de prejuízo e o pior, desperdício. Este exemplo é uma prova clara de que o equilíbrio de nossas contas não está necessariamente ligado à conquista de mais dinheiro, mas sim diretamente relacionado com a maneira com a qual nós cuidamos do nosso recurso financeiro, ou seja, não importa quanto se ganha, mas sim como se gasta. Essa remexida em velhos conceitos nos ajuda bastante nesse processo de organização rumo ao equilíbrio das contas pessoais. O modo de se ganhar e gastar dinheiro revela a visão que cada indivíduo tem do mundo e de si mesmo. Hoje é comum que tantas pessoas ganhem o suficiente para levar boa vida e garantir seu futuro, mas permaneçam apertadas ou endividadas.