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segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Auto-conhecimento

Equilibrar o orçamento doméstico passa também por um processo de auto-conhecimento, onde o critério para tomada de decisão de consumo deve ser observado como um ponto sensível nesse contexto. Qual a nossa reação diante de uma vitrine? A publicidade em massa nos vende sonhos todos os dias e é inegável que sofremos forte influência cultural que às vezes faz com que, em alguns casos, nos sintamos até “forçados” a nos distanciarmos das reais condições financeiras, adotando comportamentos e estilos de vida que vão além do que nosso padrão de rendimento pode permitir. São tantas as ofertas, facilidades aparentemente vantajosas, mas que podem representar perigo para o nosso bolso. Um exemplo bem claro disso, e que faz parte do nosso dia-dia, é o cartão de crédito. Hoje em dia, ao entrar em qualquer loja de roupas, por exemplo, somos abordados por atendentes atenciosos oferecendo os cartões da loja, sem anuidade e com limite de crédito suficiente para que nossos desejos materiais sejam supridos de imediato, naquela mesma hora, sem tempo para pensar. Uma verdadeira armadilha. Veja que o cartão, nesse caso, aparece na hora certa, no lugar certo e muitas vezes ainda sugerido por uma colaboradora sorridente e cortês. Sabemos que os cartões, se usados inadequadamente, podem representar acúmulo de dívidas que, em muitos casos, acabam por se tornarem grandes problemas. Trabalhar rumo ao equilíbrio no orçamento pessoal envolve, portanto, planejar os gastos, definir as necessidades e eleger as prioridades dentro da renda disponível, isso nos ajuda a conhecer nossos hábitos de consumo, atingir nossas metas e realizar nossos objetivos. O orçamento pessoal estruturado é um instrumento facilitador para a realização dos nossos sonhos. Ninguém precisa se transformar num “Tio Patinhas”, mesmo porque o consumo é prazeroso. A proposta é refletir sobre as vantagens de um consumo equilibrado, racional, sustentável, de acordo com o padrão de rendimento de cada um, afinal, saber usar o dinheiro não é só uma questão de economia, mas também de valores e objetivos de vida.

Um comentário:

Adriano Ribeiro Pereira disse...

Além de conhecer bem as finanças pessoais (quando ganha e quanto gasta) é importante conhecer e reconhecer o comportamento de consumo que se pratica para que, se necessário, sejam feitas correções.